Sobre
A FATM – Federação Alagoana de Tênis de Mesa foi fundada em 01 de janeiro de 1994 com o Presidente Luiz Carlos de Oliveira Santos. Maceió deu início a prática da modalidade com uma nova visão da realidade do Tênis de Mesa com treinos específicos, materiais raquetes, bolas, mesas, placares e redes apropriadas para o crescimento técnico dos praticantes. Em 1988 o Tênis de Mesa tornou-se esporte olímpico, nesta época a UNICAP – Universidade Católica de Pernambuco sediava um evento de Tênis de Mesa, o Baiano Paulo Cruz que morava em Maceió, procurou a equipe da Bahia composta pelos atletas Marcelo Piton, Luiz Carlos e José Renato convidando para fazer intercâmbio em Maceió com a equipe da CINAL Companhia Alagoas Industrial, onde Francisco T. Nonaka era Diretor, através deste intercâmbio houve um curso e um torneio no Jaraguá Tênis Clube com Luiz Carlos e Marcelo Piton da Bahia contra Francisco Nonaka, Paulo Cruz e Silvio Nonaka da CINAL – Companhia Industrial de Alagoas. A modalidade iniciou em 1º de novembro de 1989 no Jaraguá Tênis Clube através do Presidente na época Sr. Francisco T. Nonaka que convidou o Sr. Luiz Carlos atleta de Tênis de Mesa na Bahia para trabalhar em Maceió na empresa que o mesmo era Diretor, a CINAL Companhia Alagoas Industrial, começou atividade da Federação Alagoana de Tênis de Mesa e a prática esportiva em Alagoas, o técnico montou uma escolinha, os primeiros alunos Francisco Nonaka, Silvio Nonaka, Cassiano Francisco filho do Nonaka, Paulo Cruz e Aydano Ferraz. Com o passar dos tempos foram surgindo novos atletas interessados em aprender as técnicas do esporte, o Luiz Carlos passava conhecimentos aos novos adeptos, à representatividade estava se formando.
Após alguns anos de treinamentos foram surgindo atletas destacando-se em competições estaduais e interestaduais no masculino e feminino, citamos alguns atletas da época Josean Barros trouxe José Américo, no grupo de medicina trazido pelo Aydano o Bruno Queiroga, Hugo, Vanessa Pedrosa depois surgiram Moema Jatobá, Marcos Jatobá, Marcelo Jatobá montando uma equipe infantil e juvenil conquistando o campeonato norte nordeste de Tênis de Mesa. No final de 1993 através do Luiz Carlos chega a Maceió um novo reforço para dinamizar o esporte em Alagoas Flávio Seixas, atleta campeão baiano e técnico em Salvador. Em 1994 através de seus representantes Jaraguá Tênis Clube , Iate Clube Pajussara, Clube Fênix Alagoana, Luiz Carlos de Oliveira Santos, Flávio Seixas, Paulo Cruz com apoio fundamental na época do Dr. Paulo Roberto de Oliveira Lima decidiram fundar a FATM - Federação Alagoana de Tênis de Mesa com a colaboração de todos, elaboraram reuniões, estatuto, regulamentos, atas o Sr. Luiz Carlos foi eleito presidente da FATM – Federação Alagoana de Tênis de Mesa, CNPJ 00.248.698/0001-69 e filiação a CBTM- Confederação Brasileira de Tênis de Mesa. Houve um investimento na área técnica com a chegada do atleta e técnico Flávio Seixas em 1994 fortalecendo a equipe que nesta época o Sr. Francisco T. Nonaka havia se afastado das Mesas consolidando suporte logístico e orientações, os treinos continuaram no Jaraguá Tênis Clube iniciava uma nova escolinha no Iate Clube Pajussara através do Presidente José Moacyr Sousa foi uma época de expansão, crescimento e resultados positivos nos eventos organizados pela CBTM Confederação Brasileira de Tênis de Mesa a FATM já tinha sido filiada, começaram organização sediando eventos nacionais em Maceió. Surgiram as Clínicas de Tênis de Mesa em São Paulo a partir de 1996 o técnico Flávio Seixas aprofundou seus conhecimentos na modalidade, aconteceram várias clínicas de aperfeiçoamento das técnicas, táticas e psicologia.
Após 11 anos de dedicação ao Tênis de Mesa em Alagoas e um grande legado deixado aos praticantes, títulos e um grande convívio no meio esportivo, Presidente Luiz Carlos de O. Santos se despedia de Maceió voltando para Salvador em 2000 e realizando um sonho morar na Europa, a FATM teve uma grande baixa tendo que recomeçar todo trabalho e investimento para suprir as condições de treinamentos que necessitavam os atletas na prática da modalidade, tínhamos apoio dos Clubes filiados e atletas, iniciamos uma parceria junto com a CBTM Confederação Brasileira de Tênis de Mesa através do Presidente Sr. Alaor Gaspar P. de Azevedo trazendo 08 Mesas novas e realizando duas etapas da Copa Brasil em Maceió em 2001, fato inédito no Brasil, esse acontecimento alavancou os trabalhos internos da FATM voltando a respirar motivação e estabilidade trabalhando a renovação dos atletas e aproveitando os antigos com suas experiências.
Após a fundação da FATM em cartório em 1994, o Tênis de Mesa em Alagoas resiste bravamente diante de diversas fases entre altos e baixos, realizamos eventos locais campeonatos alagoano, 15 anos de shopping Iguatemi, jogos internos em Colégios particulares, JEAL, Jogos nacionais dos Magistrados, Jogos nacional TRT, Jogos nacionais da PRF , Jogos Nacionais do SESI, Jogos nacionais da AABB, Jogos nacionais da Caixa E. Federal Jogos da Petrobras, interestaduais BALSE hoje Copa Maceió e vários anos etapas da Copa Brasil em Maceió, Curso de capacitação em Arbitragem, Clínicas Técnicas Capital e Interior, atletas convocados para seleção brasileira, parcerias com a Secretaria de Esporte em ações esportivas, realização de trabalhos sociais voltado ao esporte de inclusão na Sede da LBV – Legião da Boa Vontade com jovens carentes, Trabalho de inclusão social através da Chamada Pública junto ao Governo de Alagoas e SELAJ – Secretaria do Esporte, Lazer e Juventude, Secretária Cláudia Petuba em 2015 e 2017 com o Programa Na Base do Esporte com o objetivo de tirar jovens da vulnerabilidade, ociosidade em áreas de risco, oportunizando a comunidade ao acesso inclusivo as atividades no esporte, levar melhorias para o bairro de Santa Maria – Cidade Universitária, na Base Militar onde acontece as atividades. Após 22 anos de existência em 2015, um sonho realizado foi inaugurado em abril de 2015 o CT Francisco Nonaka, um Centro de Treinamento Olímpico e Paralímpico de excelência construído com a contribuição financeira dos atletas locais e contribuição trabalho na construção, Presidente da Federação Alagoana de Tênis de Mesa, Francisco Nonaka, Abys Calçados com apoio logístico do Jaraguá Tênis Clube e fundamental apoio da Confederação Brasileira de Tênis de Mesa através do presidente Alaor Gaspar P. de Azevedo que abraçou o projeto contribuindo financeiramente e com materiais 05 Mesas Thibar, redes e Pisos de borracha produtos importados utilizados em campeonatos mundiais. Estamos evoluindo sempre, nossos atletas estão representando nosso Estado com competência através de resultados subindo aos pódios nacionais, mesatenistas campeões brasileiros e campeões internacionais, agradecemos a todos que creditaram e acreditam em nosso trabalho. Devemos toda gratidão ao Francisco Nonaka pelo início desta história e mais uma vez o Tênis de Mesa alagoano inaugura uma nova conquista o site da FATM, com a colaboração do Francisco Nonaka que apesar de afastado um tempo, sempre colabora em pró do crescimento do Tênis de Mesa.
Autoridades presentes na inauguração do CT o Presidente da Confederação Brasileira de Tênis de Mesa Sr. Alaor Azevedo, Presidente e Vice da Federação Alagoana de Tênis de Mesa Sr. Flávio Seixas e Sr. Adelmo Bastos, Presidente do Jaraguá Tênis Clube Sr. Leonardo Pinto Júnior, Diretor de Esporte do Jaraguá Sr. Eduardo Abreu, Secretária da SELAJ Secretaria do Esporte, Lazer e Juventude Sra. Claudia Petuba, membros da diretoria da FATM, Atletas, colaboradores, familiares e o homenageado com o nome do CT Sr. Francisco T. Nonaka que foi a pessoa responsável pelo início da modalidade no Estado.
Presidente: Flávio Alberto Conceição Seixa
Vice Presidente: Luiz Vasconcelos Netto
Secretário: Leonardo de M. Araújo Lima
Tesoureiro: Nelmont Malta lobo
Diretor Técnico: Marcus Vinícius Francisco da Silva
Conselheiro Fiscal: Adelmo Lima Bastos
Conselheiro Fiscal: Carlos Alberto Drezza
Conselheiro Fiscal: Felipe Gama Barbosa
Tênis de Mesa e Pingue‐Pongue têm regras semelhantes, sendo que o primeiro constitui‐se em algo organizado e mais competitivo, enquanto o segundo é o esporte mais descontraído. É a brincadeira, é o lazer.
A MESA
Têm 2,74m de comprimento e 1,525mm de largura e 76cm de altura. Pode ser feita de qualquer material, na cor escura e fosca, produzindo um pique uniforme de bola padrão oficial (aprovada pela ITTF); tendo uma linha branca de 2cm de largura em toda a sua volta. Para os jogos de duplas, ela é dividida em duas partes iguais por uma linha branca de 3mm de largura, no sentido do comprimento.
A REDE
A rede estende‐se por 15,25cm além das bordas laterais da mesa e tem 15,25cm de altura, devendo ser de cor escura e devem possuir a sua parte superior branca.
A BOLA
Deve ser feita de celuloide ou plástico similar, nas cores branca ou laranja e fosca, pesar 2,7g e ter diâmetro de 40mm.
A RAQUETE
1 - A raquete pode ser de qualquer tamanho, forma ou peso e constituída de madeira natural em 85% do material.
2 - O lado usado para bater na bola deve ser coberto com borracha com pinos para fora tendo uma espessura máxima de 2mm, ou por uma borracha "sanduíche" com pinos para fora ou para dentro, tendo uma espessura máxima de 4mm.
3 - O lado não usado para bater na bola deve ser manchado de cor diferente da borracha e só deve ser vermelho vivo ou preto.
4 ‐ A raquete tem que ter duas cores diferentes, para ser usada, e essas cores só podem ser, preto e vermelho vivo.
5 ‐ Não é permitido jogar com o lado de madeira.
A PARTIDA
1 ‐ Constitui‐se de sets de 11 (onze) pontos. Pode ser jogada em qualquer número de sets ímpares (um, três, cinco, sete, nove...). No caso de empate em 10 pontos, o vencedor será o que fizer 2 pontos consecutivos primeiro.
2 ‐ O atleta que atua o 1º set num lado é obrigado a atuar no lado contrário no set seguinte.
3 ‐ Na partida quando houver "negra" (1 a 1), (2 a 2) ou (3 a 3), os atletas devem mudar de lado logo que o atleta consiga 05 pontos.
O SAQUE
1 ‐ A bola deve ser lançada para cima (16cm no mínimo), da palma da mão livre na vertical e, na descida, deve ser batida de forma que ela toque primeiro no campo do sacador, passe sobre a rede sem tocá‐la e toque no campo do recebedor.
2 - O saque deve ser dado atrás da linha de fundo ou numa extensão imaginária desta.
3 - Cada atleta tem direito a 2 (dois) saques, mudando sempre quando a soma dos pontos seja 2 (dois) ou seus múltiplos.
Ex.: 2 a 2 = 4 = 6 a 6 = 12
4 - Com o placar 10-10, a sequência de sacar e receber deve ser a mesma, mas cada atleta deve produzir somente um saque até o final do jogo.
5 ‐ O direito de sacar ou receber primeiro ou escolher o lado deve ser decidido por sorteio (ficha de duas cores), sendo que o atleta que começou a sacar no 1º set começará recebendo no 2º set e assim sucessivamente.
6 ‐ O sacador deverá sacar e retirar o braço da mão livre da frente da bola de modo que nada esteja entre a bola e o adversário a não ser a rede e suportes.
UMA OBSTRUÇÃO (NÃO VALE PONTO)
A partida deve ser interrompida quando:
1 ‐ O saque "queimar" a rede.
2 ‐ O adversário não estiver preparado para receber o saque (e desde que não tenha tentado rebater a bola).
3 ‐ Houver um erro na ordem do saque, recebimento ou lado.
4 - As condições de jogo forem perturbadas (barulho, etc).
UM PONTO
A não ser que a partida sofra obstrução (não vale ponto), um atleta perde um ponto quando:
1 ‐ Errar o saque.
2 ‐ Errar a resposta.
3 ‐ Tocar na bola duas vezes consecutivas.
4 ‐ A bola tocar em seu campo duas vezes consecutivas.
5 ‐ Bater com o lado de madeira da raquete.
6 ‐ Movimentar a mesa de jogo.
7 ‐ Ele ou a raquete tocar a rede ou seus suportes.
8 ‐ Sua mão livre (que não está segurando a raquete) tocar a superfície da mesa durante a sequência.
CORREÇÃO DA ORDEM DE SACAR, RECEBER OU LADO
Se um atleta der um ou mais saques além dos dois de direito, a ordem será restabelecida assim que for notado, tendo o adversário que completar o múltiplo de dois.
Se no último set possível, os atletas não trocarem de lado quando deveriam fazê-lo, deve trocar, imediatamente, assim que se perceba o erro. A contagem será aquela mesma de quando a sequência foi interrompida.
Em hipótese alguma haverá volta de pontos. Todos os pontos contados antes da descoberta do erro deverão ser confirmados.
JOGOS DE DUPLAS
Valem as mesmas regras, sendo que:
1 - O saque tem que ser feito do lado direito do sacador para o lado direito do recebedor.
2 - Cada atleta só pode bater uma só vez na bola.
3 - A ordem do saque é estabelecida no início do jogo e a sequência será natural:
Atleta A saca para o X
Atleta X saca para o B
Atleta B saca para o Y
Atleta Y saca para o A que, saca para o X e assim, sucessivamente, cada atleta vai dando 2 saques.
No empate 10-10, cada um só dá 1 saque por vez.
4 ‐ Se a bola do saque tocar a rede (queimar), e cair no lado esquerdo do recebedor - além da linha central - o sacador deverá perder o ponto.
VESTIMENTA
Camisa, shorts e saias podem ser de qualquer cor ou cores exceto que, quando uma bola branca está em uso somente gola e as mangas da camisa podem ser brancas, e, quando uma bola laranja está em uso, somente àquelas partes podem ser de cor laranja.
Fonte: CBTM - Confederação Brasileira de Tênis de Mesa.